BA-784 segue cheia de buracos após um ano de obra do Governo do Estado em Amélia Rodrigues

Quem passa pela BA-784, rodovia que dá acesso ao distrito de São Bento do Inhatá, em Amélia Rodrigues, convive diariamente com um cenário de abandono e indignação. A estrada, que deveria ser um elo de desenvolvimento e mobilidade, se transformou em sinônimo de buracos, lama e riscos constantes de acidentes.

Motoristas, motociclistas e moradores relatam prejuízos diários, com carros danificados, pneus furados e atrasos em deslocamentos simples. “É uma luta para chegar ao trabalho ou levar as crianças à escola. A estrada está acabando com os veículos e com a paciência da gente”, desabafa um morador revoltado.

A BA-784 é de responsabilidade do Governo do Estado da Bahia. A obra, que começou sob a responsabilidade da empresa Construmaster, foi posteriormente assumida pela Vieira, que teria apenas alterado o CNPJ. Mesmo assim, nenhum avanço real é visto há mais de um ano.

Boatos relatam que a empresa enfrenta problemas financeiros, e há reclamações de funcionários com salários atrasados. Enquanto isso, o povo continua enfrentando o caos na estrada.

“Só vejo as máquinas paradas, servindo de exposição, e o material jogado ao relento. O que fazem é colocar barro vermelho nos buracos e chamar isso de obra. É esse o trabalho do Governo do Estado?”, questiona outro morador indignado.

Mesmo após diversas reclamações encaminhadas à SEINFRA (Secretaria de Infraestrutura da Bahia), a pasta — chefiada por Sérgio Brito — ainda não tomou nenhuma providência concreta para resolver a situação.

Os moradores cobram que o contrato com a empresa seja cancelado e uma nova licitação seja aberta, permitindo que uma construtora com real capacidade técnica e financeira execute a obra.

Enquanto isso, a rodovia segue em estado crítico, refletindo o abandono e o descaso da gestão do Governador Jerônimo Rodrigues (PT) com os cidadãos de Amélia Rodrigues.

A população de São Bento do Inhatá exige respeito e ação imediata. O clamor é unânime: o Governo do Estado precisa agir com responsabilidade e urgência.
A cada buraco e a cada promessa não cumprida, cresce a sensação de que o povo está sendo esquecido à beira da estrada.

“O povo sofre, e o mínimo que esperamos é dignidade para trafegar em segurança.”

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