Influenciador morre após complicações de procedimento estético “Fox Eyes”

Estilista acusou profissional de se passar por médico e negligenciar atendimento após infecção

O influenciador de moda Júnior Dutra morreu na noite desta sexta-feira (3/10) após enfrentar complicações de saúde decorrentes de um procedimento estético conhecido como “Fox Eyes”, que utiliza fios de PDO para levantar os olhos e estimular a produção de colágeno no rosto.

Poucos dias antes da morte, Júnior concedeu uma entrevista à Feed TV, na qual acusou o profissional responsável pelo procedimento, identificado como Fernando Garbi, de erro e exercício ilegal da medicina, alegando que o mesmo se passava por médico, embora fosse dentista.

Segundo o influenciador, o profissional teria minimizado os riscos da intervenção, afirmando que “não havia perigo” e, após o surgimento de uma infecção facial, se negou a prestar assistência.

“Assim que eu fiz o procedimento, senti como se fosse uma veia estourada do lado esquerdo do rosto. Do lado direito estava tudo ok, mas no esquerdo eu sentia expulsando o fio”, relatou Dutra durante a entrevista.

Ele ainda afirmou que, ao procurar ajuda, Garbi teria descartado a hipótese de que os fios fossem a causa do problema.

“Ele fala: ‘não, isso não é o fio’. Enchia minha cabeça de coisa e até doença de pele ele falou que eu estava”, disse.

O portal FALA GENEFAX tentou contato com o profissional, mas ele não respondeu às acusações.

Com mais de 117 mil seguidores nas redes sociais, Júnior Dutra era conhecido por seu trabalho como estilista e criador de conteúdo voltado à moda e estética, compartilhando tendências, looks e experiências pessoais.

Entenda o procedimento “Fox Eyes”

O “Fox Eyes” — expressão em inglês que significa “olhos de raposa” — é um procedimento estético que ganhou popularidade nas redes sociais por proporcionar um efeito de elevação nas sobrancelhas e alongamento no olhar.

Ele é realizado por meio da inserção de fios de polidioxanona (PDO), um material absorvível e biocompatível, que estimula o colágeno e reposiciona levemente a pele.

De acordo com o Conselho Federal de Odontologia (CFO), o procedimento pode ser feito por cirurgiões-dentistas especializados em harmonização orofacial, desde que possuam a devida formação e registro.

 

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