Sesab afirma que não há registros de casos de intoxicação por metanol no estado e orienta hospitais

A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) informou, nesta quinta-feira (2/10), que, até o momento, não há registros de casos de intoxicação por metanol no estado.

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Segundo a Sesab, como medida preventiva, já foi emitida orientação às unidades de saúde da rede privada e às portas de urgência e emergência da rede pública para que estejam atentas a possíveis situações clínicas compatíveis com intoxicação e que quaisquer notificações sejam imediatamente comunicadas à secretaria, de forma a permitir rápida análise e adoção das medidas necessárias.

A Secretaria da Saúde da Bahia reforçou que mantém diálogo permanente com o Ministério da Saúde e com as autoridades sanitárias nacionais para monitorar a situação em outros estados, onde foram notificados casos suspeitos e confirmados.

O Brasil registrou 43 notificações de intoxicação por metanol, até quarta-feira (1º), de acordo com o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional).

Desses, 39 são em São Paulo — sendo 10 casos confirmados de intoxicação por metanol em bebida e 29 em investigação — e 4 em investigação em Pernambuco. Foi registrada uma morte em São Paulo, enquanto outras sete seguem em investigação, cinco em São Paulo e dois em Pernambuco.

A intoxicação por metanol a partir do consumo de bebidas alcoólicas batizadas — como gin, vodca e whisky — já provocou casos de internação grave, perda de visão e até mortes no estado de São Paulo nas últimas semanas.

O metanol é um álcool usado industrialmente em solventes e outros produtos químicos, é altamente perigoso quando ingerido. Inicialmente, ataca o fígado, que o transforma em substâncias tóxicas que comprometem a medula, o cérebro e o nervo óptico, podendo causar cegueira, coma e até morte. Também pode provocar insuficiência pulmonar e renal.

Até o momento, seis mortes em São Paulo estão relacionadas à intoxicação. Uma delas já foi comprovadamente causada pelo consumo de bebida adulterada, enquanto outras cinco seguem em apuração.

 

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