Inclusão, acessibilidade e diversidade são debatidas na FLICAR 2025
Mesa intitulada “Inclusão: em que pé estamos?”, reuniu escritores e pesquisadores que compartilharam experiências que conectam leitura, educação e cidadania

Este sábado (20/9), terceiro dia da Feira Literária e Cultural de Amélia Rodrigues (FLICAR), foi marcado por debates profundos sobre inclusão, acessibilidade e diversidade. Entre as rodas de conversa, a programação contou com a mesa intitulada “Inclusão: em que pé estamos?”, onde escritores e pesquisadores compartilharam experiências que conectam leitura, educação e cidadania.
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A escritora e professora Giselli Oliveira, em sua primeira visita à cidade, destacou a importância de trocar vivências sobre acessibilidade e pessoas com deficiência no ambiente universitário. “Estou muito encantada com a cidade de Amélia Rodrigues. Cheguei ontem e fui para o show de Geraldo Azevedo e pude vivenciar um pouco disso aqui. É essencial trocar essas vivências”, afirmou.

Ela também ressaltou a importância de trabalhar desde cedo com crianças e jovens para criar cidadãos conscientes: “É dessa fase que a gente vai criar cidadãos que vão se portar com essas questões sociais. Não adianta apenas pensar nas leis, e não educar a sociedade.”

A assistente social Ray Batista destacou sua pesquisa sobre o capacitismo, refletindo sobre experiências pessoais. “Foi o que eu passei na universidade. Então foi escrevivência”. Ela também adiantou que há novidades por vir. “Ainda não posso falar, mas vai vir novidade para Amélia, junto com a secretária [de Educação] Gilmara Belmon. Só tenho a agradecer à feira.”, declarou.

O pesquisador Bruno Santana trouxe à mesa a discussão sobre inclusão trans e diversidade no ambiente escolar. “Quando pergunto quantas pessoas trans estão na escola, a reação do público mostra que a inclusão está acontecendo no dia a dia. Professores e professoras estão se empenhando em levar perspectivas de interseccionalidade, identidade de gênero, sexualidade, luta anticapacitista, combate ao racismo e à LGBTfobia”, explicou.
Ele ainda comentou sobre a diversidade presente na feira: “A feira está muito incrível, está interseccional, então a gente está vendo literatura quilombola, literatura indígena, literatura LGBT, literatura feita por pessoas dissidentes que geralmente estão à margem da sociedade, mas na FLICAR essas pessoas estão como protagonistas, então eu estou muito feliz em poder participar dessa mesa.”
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