Academia Metropolitana de Letras e Artes de Feira de Santana marca presença na FLICAR 2025 com homenagem à cultura e à história

A tarde deste sábado (20/9) na Feira Literária e Cultural de Amélia Rodrigues (FLICAR) foi marcada pelo já tradicional Momento da Academia Metropolitana de Letras e Artes de Feira de Santana. Em sua quarta participação na feira, a instituição promoveu uma roda de conversa que reuniu poesia, música, sorteio de livros e reflexões sobre a preservação da cultura e da história da região.
FLICAR 2025: veja a programação da Feira Literária e Cultural de Amélia Rodrigues

O presidente da Academia, Maroel Bispo, poeta e psicólogo, destacou a importância da presença contínua da entidade no evento. “É com muita alegria que estamos aqui trazendo um pouco da nossa cultura, da nossa arte, da nossa música para prestigiar esse evento tão bem organizado por Amélia Rodrigues”, afirmou, lembrando que a instituição abrange cinco municípios da Região Metropolitana de Feira de Santana.

A secretária de Educação de Amélia Rodrigues e integrante da Academia, Gilmara Belmon, reforçou que o momento já faz parte da tradição deste evento. “A Academia é essa instituição que promove a literatura, as artes, a cultura. E a feira é o lugar genuíno para que possamos nos apresentar. Eu acredito também que o público já espera por isso”, disse.

Ela destacou ainda a escolha de sua patrona dentro da Academia, que não poderia ser outra senão Amélia Rodrigues. “Sou a primeira representante da cidade na Academia e escolhi como patrona essa mulher que foi educadora, poetisa, dramaturga, escritora e esteve à frente do seu tempo. Nosso município é o único da Bahia que carrega o nome de uma mulher da sociedade civil, e tenho muito orgulho dessa escolha”, completou.

A mesa contou também com a participação da artista e ativista cultural Celia Zain, bastante conhecida por interpretar Maria Quitéria, heroína da Independência. Ela reforçou a importância de manter viva a memória histórica. “Na nossa geração, a gente precisa contar a história para todas as idades, porque a cada 5, 10 anos, ela se perde. A primeira heroína do Brasil saiu daqui da nossa região, mas em muitos lugares o nome de Maria Quitéria ainda é desconhecido. Por isso, levo essa história para São Paulo, Rio de Janeiro e até Brasília. A Feira tem esse papel: segurar essas histórias, expandir e preservar”, ressaltou.
O momento, já consolidado como parte da programação da feira, reforçou a missão da FLICAR de valorizar a literatura, mas também de ser espaço de afirmação da memória e da identidade cultural da Bahia.
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