Orgasmo masculino: especialista explica benefícios, tabus e mitos sobre prazer e saúde

Urologista Rafael Siqueira destaca que quebrar preconceitos e entender o corpo são passos essenciais para uma vida sexual mais saudável e equilibrada

Pesquisas apontam que o orgasmo pode liberar substâncias neuroquímicas como dopamina e ocitocina, associadas à felicidade, tranquilidade e prazer, além de contribuir para a saúde mental. Esse processo, que envolve contrações musculares na virilha e uma descarga de substâncias cerebrais, é considerado o ápice da experiência sexual.

Segundo o urologista Rafael Siqueira, autor do livro “Tamanho é Documento?” (Ed. Matrix), compreender o próprio corpo e falar abertamente sobre sexualidade são passos fundamentais para quebrar tabus e garantir relações mais leves e prazerosas. Com milhões de visualizações em vídeos educativos nas redes sociais, o médico lista cinco pontos essenciais sobre o orgasmo masculino:

1. Pornografia cria expectativas irreais

O consumo excessivo de filmes adultos pode distorcer a visão sobre o sexo real, gerando frustrações. “A pornografia vende uma fantasia, mas 99,9% das pessoas têm corpos comuns, e está tudo certo com isso”, afirma Siqueira.

2. Masturbação em excesso pode gerar isolamento

Embora faça parte de uma vida sexual saudável, a prática não deve ser usada como escape para todas as emoções. O excesso pode afastar a pessoa de relações afetivas reais.

3. Qualidade importa mais que quantidade

O especialista lembra que o sexo não é uma competição. “A primeira ejaculação do dia é mais potente. Depois, vem a queda de energia. O que vale é a satisfação, não a quantidade”, explica.

4. Não existe tempo ideal para o sexo

O que realmente importa é a satisfação do casal. Se houver descompasso constante, a recomendação é conversar e buscar equilíbrio.

5. Orgasmo é também saúde emocional

Problemas como ejaculação precoce, dificuldade em atingir o orgasmo ou dependência da masturbação merecem atenção médica. “O orgasmo é um indicativo de bem-estar físico, hormonal, emocional e relacional. Não existe saúde plena sem saúde sexual”, conclui Siqueira.

O especialista reforça que cuidar da vida sexual é também cuidar da qualidade de vida como um todo, reforçando a importância de diálogo, autoconhecimento e respeito nas relações.

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