Homem é preso suspeito de esfaquear ex-sogra; mulher foi atacada enquanto lavava pratos

Um homem identificado como Alef dos Santos Costa, de 31 anos, foi preso nesta quinta-feira (4)/9 após se apresentar, acompanhado de um familiar, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Salvador. Ele é suspeito de desferir nove facadas contra a ex-sogra, no bairro de Sussuarana, na última terça-feira (2).
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De acordo com a Polícia Civil, Alef já tinha um mandado de prisão preventiva expedido pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/CMB). A vítima, que é irmã do suplente de vereador Val do Povo (PSDB), foi atingida no peito, barriga, ombro e rosto. Ela permanece internada na UTI do Hospital do Subúrbio, em estado delicado, porém estável.
O ataque
Familiares relataram que o suspeito esteve na casa da vítima para pedir que ela intermediasse uma reconciliação com a filha dela, sua ex-companheira. Após almoçar na residência, ele atacou a mulher pelas costas no momento em que ela lavava os pratos.
“Ele marcou um almoço, minha irmã recebeu, eles almoçaram e quando ela estava lavando os pratos, ele foi e agrediu pelas costas. Ela chegou a virar, entrou em luta corporal com ele e foi atingida nos braços, na boca”, contou o irmão, Val do Povo.
Segundo a família, após as agressões, Alef ainda roubou o celular da vítima e disse que se apresentaria à polícia apenas depois do prazo de flagrante.
Histórico de violência
O suspeito também é investigado por feminicídio cometido em 2020, quando matou a facadas a ex-companheira Deisiane Rosa Barreto, de 32 anos, na zona rural de Candeias, Região Metropolitana de Salvador. O corpo da vítima foi encontrado parcialmente queimado, no distrito de Menino Jesus.
Na época, Alef usava tornozeleira eletrônica devido a uma medida protetiva solicitada pela vítima.
A família da mulher atacada em Salvador disse não saber desse histórico. “Ninguém da família sabia desse caso. O que mais surpreende é que diante de tantos fatos, por que esse cara estava solto? Por que não foi preso? Por que não foi punido? Qual o papel da Justiça?”, questionou o suplente de vereador.
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