Programa Gás do Povo irá fornecer botijão gratuito a 15,5 milhões de famílias; veja como vai funcionar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança nesta quinta-feira (4/9), em Minas Gerais, o “Gás do Povo”, novo programa social que garantirá botijão de gás gratuito a famílias de baixa renda.
A iniciativa amplia o atual Auxílio Gás, que hoje atende 5,4 milhões de famílias, e deve beneficiar 15,5 milhões de lares em todo o país. A previsão do governo é que o programa comece a funcionar em novembro.
Quem terá direito
O benefício será destinado a famílias inscritas no Cadastro Único, com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), o programa representará uma economia de mais de 10% do salário mínimo para os contemplados.
“O Gás do Povo é um programa de proteção social, que dá dignidade e mais dinheiro no bolso de quem mais precisa”, afirmou Silveira em entrevista ao programa Voz do Brasil.
Como vai funcionar
Segundo o governo, os beneficiários poderão retirar o botijão gratuitamente em cerca de 58 mil postos de revenda credenciados no país. Esses locais terão identificação com a placa “Aqui tem Gás do Povo”.
Para ter acesso ao benefício, será necessário apresentar um dos seguintes documentos ou comprovantes:
- Cartão do Bolsa Família;
- Cartão da Caixa Econômica Federal;
- Vale retirado em casas lotéricas;
- Ou o aplicativo da Caixa.
O governo também estuda retomar a distribuição por “gaiolas” em postos de combustíveis, medida que deve facilitar o acesso ao botijão em regiões mais afastadas.
Diferença para o Auxílio Gás
Atualmente, o Auxílio Gás transfere um valor em dinheiro para auxiliar na compra do botijão. No novo modelo, os beneficiários receberão vouchers ou créditos específicos, que só poderão ser usados para a retirada do gás, reduzindo o risco de desvio dos recursos.
O programa será enviado ao Congresso por meio de Medida Provisória. O lançamento será no Aglomerado da Serra, maior favela de Belo Horizonte. Participam também o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), cuja pasta é responsável pelo desenho do programa. O custo previsto aos cofres públicos é de R$ 5 bilhões em 2026
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