Tatuagem revela devoção ao TCP e ajuda a explicar execução de “Diaba Loira”

A mudança de lado da traficante conhecida como Diaba Loira foi o fator determinante para sua execução, ocorrida na madrugada do último dia 15 de agosto, no Rio de Janeiro. A criminosa, que deixou o Comando Vermelho (CV) para integrar o Terceiro Comando Puro (TCP), teria sido morta a tiros em represália à sua decisão.

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Entre os elementos que evidenciavam a devoção de Diaba Loira ao TCP estava uma tatuagem que cobria todas as suas costas. A arte mostrava uma mulher armada, fazendo o número três — símbolo da facção.

O desenho incluía ainda um coelho, em homenagem a William Yvens da Silva, o “Coelhão”, e um jacaré, em referência a Wallace de Brito Trindade, o “Lacoste”, ambos chefes do TCP e alvos da operação policial deflagrada nesta terça-feira (26) nas comunidades da Serrinha, Juramento, Fubá e Campinho.

A ação integrada das polícias Civil e Militar teve como objetivo conter o avanço do Comando Vermelho em direção à Zona Oeste. Durante as diligências, três pessoas foram presas, além da apreensão de um fuzil, drogas e a destruição de 18 seteiras — estruturas usadas por traficantes para disparos de precisão contra forças de segurança ou rivais.

A disputa entre CV e TCP vem intensificando a violência nas comunidades do Rio, marcada pelo uso de armamento pesado, granadas e munição traçante.

De um lado está Doca, liderança do Comando Vermelho. Do outro, Coelhão e Lacoste, que comandam o Terceiro Comando Puro. A execução de Diaba Loira se soma a uma longa lista de episódios sangrentos dessa guerra urbana que impõe medo e insegurança à população.

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