Perícia conclui que cavalo estava vivo quando tutor mutilou patas com facão

O laudo da Polícia Civil concluiu que o cavalo que morreu após uma cavalgada em Bananal, no interior de São Paulo, na última semana, ainda estava vivo quando teve as patas mutiladas pelo tutor com um facão.

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A informação foi divulgada em um vídeo publicado pelo delegado de Bananal, Rubens Luiz Fonseca Melo, nas redes sociais. No vídeo, o delegado aparece ao lado da médica veterinária que se voluntariou no caso, Luana Gesualdi, que explicou o resultado do laudo.

“Infelizmente, aconteceu em vida, pois o animal apresentava hematomas compatíveis com a vida do animal. Quando o animal está sem vida, é um cadáver, você não consegue desferir golpes e causar hematomas, só quando o animal está em vida”, explicou a médica veterinária.

No vídeo, o delegado responsável pelo caso acrescentou que o laudo concluiu que a mutilação aconteceu quando o cavalo estava vivo. “Como a doutora muito bem colocou, o animal estava afrouxado, desfalecido, acredito que ele estava aparentemente morto, ainda mais para quem não é da área, como o rapaz, mas o laudo comprova que os ferimentos foram causados em vida, o animal ainda estava vivo”, afirmou.

O tutor do cavalo é Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos. Ele confessou a mutilação do animal, mas alegou que o cavalo já estava morto quando as patas foram decepadas. Em entrevista na semana passada, ele disse estar arrependido e narrou que estava ‘embriagado e transtornado’ quando cometeu a mutilação.

O delegado Rubens terminou o vídeo dizendo que remeteu o laudo da perícia ao Ministério Público de SP. Ele não informou se indiciou o tutor. Andrey não foi preso.

Morte em cavalgada

A Polícia Civil investiga uma denúncia de maus-tratos a um cavalo mutilado com um facão em Bananal, no interior de São Paulo. O animal morreu.

Segundo a Polícia Civil, os policiais receberam denúncias de que o tutor do cavalo teria cortado as patas do animal após uma cavalgada na zona rural da cidade, no último dia 16 de agosto.

Após a repercussão do caso, na segunda-feira (18) a polícia ouviu o tutor do cavalo, de 21 anos, e uma testemunha.

Consta no boletim de ocorrência que, em depoimento, a testemunha afirmou que ele e o tutor estavam em uma cavalgada, cada um com um cavalo, quando o cavalo branco ficou cansado, parou de andar e deitou no chão.

A testemunha afirmou que, nesse momento, o tutor do cavalo branco disse: “se você tem coração, melhor não olhar” e em seguida o jovem tirou um facão que estava na cintura e desferiu um golpe na pata do animal, cortando-a.

Diante da situação, a testemunha disse que passou mal e foi embora do local sem o tutor, sem saber o que aconteceu a seguir.

Segundo o boletim de ocorrência, o tutor do animal confirmou que mutilou o animal com o facão, mas ele alegou que o animal já estava morto quando fez isso.

O caso foi registrado como prática de ato de abuso a animais, com agravamento pela morte do animal e segue sendo investigado. Ninguém foi preso.

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