Mãe clama por justiça após filha ser alvo de novas ameaças e agressões quase dois anos após caso de bullying escolar
Quase dois anos após denunciar ao portal Fala Genefax um caso de bullying e agressão física dentro da Escola Governador Luiz Viana Filho, em Santo Amaro, a estudante Esthefany voltou a ser alvo de ataques, desta vez fora do ambiente escolar. A mãe da adolescente, revoltada com a impunidade, clama por justiça e denuncia que a filha segue sendo perseguida e ameaçada por quem supostamente já a agrediu antes.
Em setembro de 2023, Esthefany gravou um vídeo denunciando agressões verbais e físicas por parte de uma colega de classe em uma aula de matemática. No registro, ela relata ter sido chamada de “cara de reboco”, empurrada contra a parede e agredida no rosto com tapas e um celular. Imagens mostravam hematomas e sangramento nasal.
O caso causou indignação à época, especialmente após a decisão da escola de suspender ambas as alunas por uma semana, mesmo com provas claras de quem havia sido a agressora. A mãe de Esthefany e a própria vítima protestaram contra o que consideraram um erro institucional e uma punição injusta.
Mais de um ano depois, a situação voltou a se agravar. Em relato recente, a mãe de Esthefany informou que a mesma adolescente que agrediu sua filha em 2023 tentou atacá-la novamente, desta vez com apoio da cunhada e de uma colega, na ultima quarta-feira (20/8).
A mãe, que atualmente trabalha com a filha em um salão de beleza que abriu para garantir proteção e renda, afirma que as agressoras passaram pelo local com ameaças e xingamentos. Ela destacou que nada foi resolvido judicialmente. Segundo ela, a agressora segue desacreditada da Justiça, o que alimenta a sensação de impunidade. “Ela acha que não deu em nada, porque ninguém fez nada. E agora quer bater outra vez”, desabafa.
A mãe de Esthefany exige providências urgentes por parte da Justiça e das autoridades responsáveis pela proteção de crianças e adolescentes. Ela cobra uma resposta mais firme do sistema, já que, mesmo após denúncia pública, provas visuais e o envolvimento da escola, nada foi resolvido de forma concreta.
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