Moradores denunciam produção ilegal de carvão no distrito de Humildes, em Feira de Santana

Moradores da rua Sítio Novo, no distrito de Humildes, estão vivendo um verdadeiro pesadelo há meses. Desde novembro de 2024, uma produção ilegal de carvão tem funcionado nos fundos da casa de uma moradora conhecida como Marinalva, localizada em frente ao Posto Coqueiro. O responsável pela atividade seria seu filho, Juraci, que estaria produzindo carvão de forma clandestina, em área residencial, colocando em risco a saúde e o bem-estar da vizinhança.

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De acordo com os relatos dos moradores, a pequena fábrica de carvão já foi alvo de diversas denúncias às autoridades. “Já chamaram a polícia, ele já foi intimado, mas sempre volta. Da última vez, a viatura veio para prender, mas ele conversou com os policiais e acabou não sendo levado”, conta um morador, que prefere não se identificar por medo de represálias.

Inicialmente, a queima de madeira para produção do carvão acontecia apenas no período da tarde. No entanto, recentemente, Juraci teria passado a operar em horários alternados, inclusive à noite, intensificando a emissão de fumaça. “Na segunda-feira agora mesmo ele fez, era muita fumaça, muita mesmo. Está impossível viver aqui”, relata uma moradora da vila.

O maior problema, segundo os residentes, é o impacto da fumaça tóxica na saúde dos moradores. “Tem gente aqui que já está pensando em abandonar a própria casa, onde vive há anos, porque ele ameaça e ninguém toma providência. Isso é justo?”, questiona uma moradora revoltada.

A situação já chegou ao conhecimento das autoridades locais, mas até o momento, nenhuma ação efetiva foi tomada para interromper definitivamente a atividade. A comunidade cobra fiscalização ambiental rigorosa e responsabilização por parte dos órgãos competentes.

Crime ambiental e risco à saúde

A produção de carvão sem autorização é considerada crime ambiental, especialmente quando realizada em áreas urbanas, próximas a residências. Além da poluição do ar, o processo pode causar problemas respiratórios e agravar doenças em crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

Os moradores pedem urgência na atuação da Prefeitura de Feira de Santana, da Polícia Militar e dos órgãos ambientais para investigar e interditar o local.

 

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