Prefeita Tânia Yoshida se pronuncia sobre questão dos limites territoriais de Conceição do Jacuípe e rebate acusações
Durante sua tradicional live semanal, transmitida na noite desta quinta-feira (16/4), a prefeita de Conceição do Jacuípe, Tânia Yoshida (PSD), se pronunciou sobre as recentes polêmicas envolvendo os limites territoriais do município e críticas direcionadas à sua gestão. A gestora também relatou episódios que classificou como “violência política contra a mulher”.
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Tânia iniciou sua fala rebatendo acusações feitas por um ex-integrante do setor jurídico de sua administração. Segundo ela, esse ex-colaborador, com quem mantinha uma relação de confiança, teria divulgado informações inverídicas com relação a questão do território da cidade.
“Isso aqui não tem nada de veracidade. É enganação. Estou passando por isso há muito tempo, comendo calada, não briguei e nem fiz confusão. Quero dizer a essa pessoa que vá viver a vida dele e deixe eu viver a minha. Não quero seu mal, quero o seu sucesso. Agora, aprenda a respeitar as pessoas e aprenda também a ser solidário com elas”, desabafou a prefeita.
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Reunião na SEI
Durante a transmissão, Tânia comentou sobre a reunião que participou nesta quinta, na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em Salvador. O encontro teve como pauta principal a discussão sobre os limites territoriais de Conceição do Jacuípe.
Estiveram presentes o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira; o diretor de Informações Geoambientais, Cláudio Pelosi; o procurador municipal Roberto Bove; o Coordenador de Assuntos Federativos da SERIN, André Sampaio; o Chefe de Gabinete do deputado Ângelo Coronel Filho, Antônio Andrade Natália Oliveira, Secretaria de Administração e Finanças do município.
“Eu fico realmente agradecida, a reunião foi bem demorada e proveitosa. Foi tudo muito bem explicado e respeitoso. Não vi ofensa nenhuma para nenhuma cidade. Todas vão ter, com certeza, o mesmo tratamento”, afirmou.
Ela afirmou que confia no trabalho da Assembleia Legislativa, citando a presidente Ivana Bastos (PSD) e a vice-presidente, deputada Fátima Nunes (PT), reforçando que acredita que o tema dos limites territoriais será tratado com seriedade.
“Não adianta ficar armando, porque as coisas não funcionam desse jeito. O governador é um homem de palavra, sério. A Assembleia também é composta por pessoas sérias. A comissão será feita da melhor maneira possível, e não à toa.”
Resposta à acusações
Tânia também se defendeu das críticas relacionadas as investigações feitas pela Polícia Federal sobre possíveis irregularidades.
“Quando falam que a Polícia Federal veio aqui… Veio, com certeza. Mas por quê? Quem faz todos os pareceres é o procurador, ele dá o ok e tudo passa pelo controle interno. Eu não sou técnica. Ele também está se incluindo, pois foi quem fez todos os pareceres. Se tem alguma coisa, eu fui induzida ao erro. Não tem como você ler tudo o que assina. Quem disser que lê tudo, está mentindo.”
A gestora aproveitou para denunciar o que chamou de “violência política contra a mulher”, ao relatar ataques e tentativas de descredibilização de sua liderança.
“O que estão fazendo comigo é violência política. Se eu fosse processar por cada barbaridade que falam, esses processos iam durar muitos anos.”
