Trio é condenado a 35 anos pelo assassinato da pastora e filho em Conceição do Jacuípe

Após um julgamento que durou cerca de 19 horas, os três responsáveis pelo assassinato da pastora Eliana de Jesus Santana, de 36 anos, e de seu filho, Ronivon Santana Batista, de 14 anos, foram condenados a 35 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. O crime, que chocou Conceição do Jacuípe, aconteceu na madrugada de 15 de fevereiro de 2022, na residência das vítimas, localizada na Rua Otaciano Lima, bairro do Garrancho.

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Camila Macedo dos Santos de Carvalho, juíza titilar de Conceição do Jacuípe | Foto: FALA GENEFAX

O julgamento ocorreu nesta terça-feira (18) e foi conduzido pela juíza Camila Macedo dos Santos de Carvalho, que recebeu elogios pela imparcialidade e respeito na condução do júri popular. O Conselho de Sentença foi composto por sete jurados, sendo cinco homens e duas mulheres.

Trio condenado | Foto: FALA GENEFAX

Os réus Lucas Assis de Andrade (26 anos), Ueslei Matias (26 anos) e Filipe Sousa Santos (23 anos) foram condenados pelo duplo homicídio com agravantes de motivo torpe e impossibilidade de defesa das vítimas.

A investigação revelou que a pastora mantinha um relacionamento com Filipe Sousa Santos, que veio de Lauro de Freitas após cometer furtos e envolvimento com o tráfico de drogas. Filipe morava com a pastora e era sustentado por ela, atuando como missionário. No entanto, ele mantinha um triângulo amoroso homoafetivo com Lucas Assis e Ueslei Matias, e juntos planejaram o crime.

Pastora Eliana de Jesus Santana, de 36 anos, e de seu filho, Ronivon Santana de 14 anos

Os acusados alegaram inicialmente que pretendiam apenas roubar pertences e a motocicleta da pastora. No entanto, a ação terminou com a execução brutal das vítimas.

A perícia constatou que a pastora e o filho foram mortos por asfixia através de mata-leão. Para tentar simular um suicídio, Filipe cortou os pulsos da vítima e espalhou remédios pelo local do crime.

Dr. Ariomar José Figueiredo da Silva | Foto: FALA GENEFAX

O promotor Ariomar José Figueiredo da Silva, que representou a acusação, classificou o crime como macabro e revoltante, destacando que a pastora e seu filho foram assassinados dentro da própria casa, que deveria ser um lugar seguro.

“Infelizmente, um crime terrível. Uma serva de Deus e seu filho adolescente foram brutalmente mortos em seu lar. Mas hoje, a sociedade de Conceição do Jacuípe deu uma resposta firme contra tamanha barbaridade”, declarou o promotor.

A pastora era líder da Igreja Assembleia de Deus Ministério Coluna de Fogo, situada na mesma residência onde foi assassinada. O caso causou grande comoção na comunidade religiosa e na população local.

Após o crime, o trio fugiu levando a motocicleta Honda Pop da pastora, e os celulares das vítimas mas foi capturado durante as investigações.

Com a condenação, os três acusados permanecem à disposição da Justiça para cumprimento da pena.

 

 

 

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