Três homens são presos suspeitos da mortes de jovens em ferro-velho

Na manhã desta sexta-feira (24/1), a Polícia Civil da Bahia, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagrou uma operação que resultou na prisão de três homens suspeitos de envolvimento em uma série de homicídios em Salvador e no estado.

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A ação teve como objetivo desarticular uma associação criminosa com características de milícia, responsável por diversas mortes violentas.

As investigações se concentram principalmente no duplo homicídio de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matuzalem Lima Muniz, mortos em novembro de 2024 em um ferro-velho localizado no bairro de Pirajá, em Salvador.

O caso, que inicialmente investigava o desaparecimento das vítimas, evoluiu para uma investigação de assassinato com a confirmação dos laudos periciais que indicaram que os crimes ocorreram no próprio estabelecimento.

Além desse caso, a operação também visa desmantelar o grupo envolvido em outras mortes ainda não solucionadas.

A operação envolveu 50 policiais civis e o DHPP coordenou as ações, com o apoio da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE), da Corregedoria Geral (COGER) e da Corregedoria da Polícia Militar da Bahia (CPMBA).

Durante a ação, a polícia deteve três suspeitos, incluindo um policial militar, que a capturou em sua residência no bairro da Pituba, em Salvador. Outro suspeito, também com ligação policial, a localizou em um estabelecimento comercial na Avenida Barros Reis, onde trabalhava.

O terceiro membro do grupo, um ex-policial militar, já estava recluso em uma unidade de segurança máxima no sistema penal da Paraíba.

A operação tem como foco desarticular a milícia responsável pela série de homicídios, e um dos investigados segue sendo apurado por sua possível participação em outros crimes violentos no estado.

O caso do duplo homicídio

O desaparecimento de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matuzalem Lima Muniz, ocorrido em novembro de 2024, gerou grande comoção na cidade.

As vítimas, que trabalhavam como diaristas, desapareceram depois de saírem de casa para realizar um serviço no ferro-velho, onde as viram pela última vez.

A investigação inicial focou no desaparecimento, mas os avanços nos exames periciais confirmaram que os investigadores descobriram que ambos foram assassinados no interior do estabelecimento.

A polícia aponta o proprietário do ferro-velho, Marcelo Bastista da Silva, como o principal suspeito de ser o mandante do crime.

Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça em novembro de 2024, mas fugiu e segue foragido. Além disso, Marcelo é réu em um processo de violência doméstica, com audiência marcada para a próxima semana, mas com pedido de adiamento feito por seu advogado.

Em dezembro, a Polícia Civil divulgou que os laudos periciais realizados nos restos mortais encontrados no ferro-velho confirmaram que Paulo Daniel e Matuzalem foram mortos no local.

De acordo com o delegado Nelis Araújo, da 3ª Delegacia de Homicídios, a investigação, que antes estava centrada no desaparecimento, agora confirma com mais convicção que os assassinatos ocorreram dentro do estabelecimento.

 

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