Alexandre Nardoni é autorizado a passar as festas de fim de ano com família em mansão

Condenado a mais de 30 anos de prisão pela morte da filha Isabella Nardoni em 2008, Alexandre Nardoni foi autorizado pela Justiça a passar as festividades de fim de ano na mansão da família, localizada no Guarujá, litoral de São Paulo. A decisão foi proferida pela juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, que acatou o pedido da defesa.

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Desde maio deste ano, Nardoni cumpre pena em regime aberto, após deixar a Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista. Para continuar fora da prisão, ele deve seguir diversas condições impostas pela Justiça, como manter o endereço onde reside, comparecer periodicamente à Vara de Execuções Criminais, permanecer em casa entre 20h e 6h, e evitar bares, casas de jogos ou locais incompatíveis com o benefício concedido.

Na solicitação apresentada à Justiça, a defesa de Nardoni argumentou que o período no litoral seria fundamental para que ele pudesse reestabelecer o convívio com seus filhos, que cresceram sem a presença do pai. Segundo os advogados, isso ajudaria a preencher o “vácuo afetivo” gerado durante os anos de reclusão.

Com a autorização concedida, Nardoni deverá respeitar o toque de recolher determinado, permanecendo na residência entre 20h e 6h, mesmo durante o período de festas. Além disso, a saída da cidade de São Paulo foi permitida de forma excepcional para este fim específico.

Regime aberto e condições impostas

A progressão de Alexandre Nardoni para o regime aberto foi aprovada em maio, apesar da oposição do Ministério Público, que destacou a gravidade do crime. No entanto, o juiz José Loureiro Sobrinho justificou que Nardoni já havia cumprido o tempo necessário para a adesão ao benefício, desde que respeitasse as condições impostas, como:

  • Comparecer trimestralmente às autoridades competentes;
  • Obter uma ocupação lícita em até 90 dias e comprová-la;
  • Não mudar de residência ou comarca sem autorização judicial;
  • Não frequentar locais incompatíveis com a ressocialização.

A liberação de Alexandre Nardoni para as festas de fim de ano reacendeu debates sobre a aplicação de benefícios penais para condenados de crimes graves. O caso Isabella Nardoni, amplamente acompanhado pela opinião pública, permanece como um dos crimes mais emblemáticos e chocantes do Brasil.

Enquanto cumpre as exigências do regime aberto, Nardoni segue tentando se reintegrar à sociedade, mas sob os olhos atentos da Justiça e de uma população que ainda carrega a memória do caso que marcou o país.

 

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