Taxista independente rebate acusações e critica gestão de Associação em Conceição do Jacuípe

Na última semana, o portal FALA GENEFAX noticiou um conflito envolvendo taxistas de Conceição do Jacuípe. A tensão gira em torno de desentendimentos no ponto de táxi do Posto São Luís, onde Carlinhos do Táxi, um profissional independente, tem sido acusado de tumultuar o local e se recusar a integrar a Associação de Taxistas.
Desafio Coopercar: Proteção, prêmios e a chance de ganhar até 3 carros
Em entrevista ao portal nesta segunda-feira (9/12), Carlinhos rebateu as alegações, denunciando supostas irregularidades dentro da Associação e reivindicando mais organização e fiscalização do setor. Ele afirma ser vítima de perseguição e defende seu direito de trabalhar de forma independente.

O profissional afirmou que, apesar das acusações, não interfere na operação dos taxistas associados e apenas busca seus direitos como profissional independente. Ele detalhou um desentendimento ocorrido nos últimos dias em que fechou o carro do presidente da associação para evitar que o veículo deixasse o ponto, acionando a polícia para mediar a situação. Segundo Carlinhos, ele foi agredido anteriormente e sente que há perseguição contra ele por não fazer parte da associação.
“Esse presidente depois que entrou já criou vários problemas com as pessoas que não querem fazer parte da Associação. Eu fui presidente da Associação, hoje eu sou ex-presidente, mas eu assumi seis anos, e vi que não ia para frente. Consegui, durante seis anos, padronizar, colocar fardamento, mas o fardamento só é {usado] dia de semana. Dia de domingo, eles [taxistas] vêm com short de jogar bola e até descalço, mas esse presidente não enxerga isso.”
Ele também criticou a gestão da Associação, questionando a legitimidade do processo eleitoral que elegeu o atual presidente e destacando supostas irregularidades, como a obtenção de mais de uma vaga de táxi por associado. Além disso, Carlinhos sugeriu a criação de uma nova associação com apoio da prefeitura, que, segundo ele, traria mais organização e transparência ao setor.
“Quando teve a eleição, não me convidaram. Fizeram um estatuto e eu vi chegar aqui a ata, assinando até em capô de carro. O vice-presidente viajou, levou quinze dias fora e depois que assinou a ata. O correto é registrar essa ata depois de quinze dias ou imediatamente após a eleição?”, questionou. “Tem coisa muito errada dentro da Associação”, completou.
O homem citou, ainda, o fato de que muitos taxistas compram carros para utilizar a isenção fiscal destinada ao profissionais da categoria e, depois de um ano, os revendem, prejudicando os motoristas que trabalham regularmente. Ele também sugeriu maior fiscalização da Polícia Federal e do Ministério dos Transportes sobre essas práticas, bem como a reorganização dos pontos de táxi na cidade.
“Eu não quero fazer parte da Associação, como eles não têm um lugar definido, então eles procurem um lugar para fazer o ponto deles. Tenho uma licença de circular dentro do município, não tem o impedimento de dizer onde eu vou pegar o passageiro ou não”, disse.
Vc tá falando q a porta é sua vc quer roubar os verdadeiros donos do ponto aí do bar q não é seu e vc quer tomar na tora