Superlotação na UPA de Feira de Santana leva mulher a surtar e quebrar equipamentos

Uma confusão foi registrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha, em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, na madrugada desta terça-feira (3/12). A situação aconteceu quando uma mulher, que buscava atendimento para seus dois filhos com tosse persistente e febre, se exaltou após ser informada de que a unidade estava atendendo apenas casos de urgência e emergência devido à superlotação.

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De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, a mulher não aceitou a orientação e, em um surto de raiva, quebrou equipamentos médicos e tentou agredir profissionais de saúde, além de proferir ameaças. Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver a mulher tentando abrir a porta de uma sala, enquanto funcionários a seguram do outro lado. Durante o confronto, a mulher causou danos aos equipamentos da unidade, espalhou pedras pelo chão e, em alguns pontos, manchas de sangue são visíveis, sugerindo que houve uma agressão física no local.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Feira de Santana, em nota, informou que o atendimento inicial às crianças foi realizado sem intercorrências e que o estado de saúde dos menores era estável. A médica de plantão, diante da situação não emergencial, orientou a mãe a procurar uma unidade básica de saúde durante o dia.

A Polícia Militar foi chamada por volta das 2h da madrugada, mas, ao chegar à UPA, a mulher já havia fugido do local. A suspeita é de que ela tenha cometido os crimes de injúria contra funcionário público, lesão corporal dolosa, ameaça e dano qualificado ao patrimônio público. Até o momento, não há informações sobre o paradeiro da suspeita, e as investigações estão sob a responsabilidade da 2ª Delegacia Territorial.

A Secretaria Municipal de Saúde esclareceu, por meio de nota, que não procedem as alegações de falta de insumos ou restrição de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) do bairro Queimadinha. O incidente registrado na madrugada desta terça-feira (3) envolveu um desacordo sobre a natureza do atendimento realizado, culminando em atos de violência por parte de uma mãe que buscou atendimento para duas crianças com queixa de tosse há quatro dias.

Após triagem e avaliação médica, foi constatado que o quadro clínico das crianças era estável, sem sinais de urgência, o que gerou a recomendação de busca por uma unidade básica de saúde. Insatisfeita, a mulher iniciou agressões verbais, danificou equipamentos da unidade, tentou invadir consultórios e arremessou pedras contra as instalações, causando pânico e danos materiais. A equipe médica precisou se refugiar e acionar socorro. A Secretaria lamentou os atos de violência e reafirmou o compromisso com a segurança dos profissionais e a continuidade do atendimento à população.

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