Justiça autoriza retorno ao trabalho para guardas municipais suspeitos de agredir jovem em São Gonçalo dos Campos 

Uma decisão judicial divulgada na quarta-feira (27/11) autorizou o retorno de cinco guardas municipais ao trabalho após terem sido afastados devido à suspeita de envolvimento em agressões contra um jovem de 17 anos em São Gonçalo dos Campos. O episódio de violência aconteceu no dia 1º de julho, durante os festejos de São Pedro, e gerou grande repercussão nas redes sociais.

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A medida foi assinada pelo juiz João Batista Bonfim Dantas, responsável pelo caso, e atendeu ao pedido de revogação das medidas cautelares impostas a cinco dos oito guardas suspeitos de participar do ato de violência. O advogado dos agentes, Hércules Oliveira, explicou que a decisão foi baseada na ausência de provas concretas que comprovassem a participação dos guardas nas agressões. Segundo ele, a revogação das cautelares e o retorno ao trabalho evidenciam a fragilidade das acusações e a falta de elementos sólidos no inquérito policial.

O caso envolve um jovem de 17 anos que foi agredido com golpes de cassetete e sofreu traumas na cabeça. O ataque ocorreu durante uma festa promovida pela Prefeitura de São Gonçalo dos Campos, e o momento da agressão foi registrado em vídeos que circularam amplamente nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver o adolescente sendo golpeado até cair desmaiado no chão. Testemunhas que estavam presentes no evento ainda tentaram prestar socorro à vítima, que foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde passou por cirurgia e ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A vítima recebeu alta médica no dia 7 de julho.

O episódio gerou grande indignação e levou à prisão preventiva de dois guardas municipais. Um deles era suspeito de agredir o jovem, enquanto o outro, o comandante da Guarda Municipal, foi acusado de envolvimento no caso. Ambos foram soltos pouco depois, e o comandante foi exonerado de seu cargo. Durante a investigação, outros seis guardas foram afastados das funções devido a denúncias de outros episódios de agressão ocorridos durante a mesma festa.

De acordo com o Ministério Público (MP), os guardas teriam submetido a vítima a um intenso sofrimento físico e psicológico, com socos, chutes e golpes de cassetete. Além disso, o MP informou que os agentes teriam subtraído o celular de uma testemunha ocular com a intenção de invadir o aparelho e destruir dados que poderiam comprometer a investigação.

 

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