Três homens são presos suspeitos de organizar incêndios que destruíram galpão e duas lojas em Feira de Santana

Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (19/11), três homens suspeitos de serem responsáveis pelos incêndios criminosos que devastaram um galpão e duas lojas de produtos chineses em Feira de Santana. Os ataques ocorreram no dia 12 de setembro e, de acordo com as investigações, foram motivados por uma rivalidade comercial entre empresários chineses.
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Os acusados foram localizados durante o cumprimento da operação “Huǒlóng: Dragão de Fogo”, realizada em duas cidades: São Paulo e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A investigação revelou que o plano para os incêndios foi orquestrado por um empresário chinês residente em São Paulo, proprietário de uma empresa de importação e exportação. Ele teria pago R$ 50 mil para que os ataques fossem realizados como forma de prejudicar seus concorrentes, empresários chineses que operam em Feira de Santana.

A Polícia Civil ainda confirmou que as transferências financeiras entre os envolvidos, feitas por meio de PIX, foram essenciais para desvendar a dinâmica do crime. Entre os presos, destaca-se a participação de um cabo da Polícia Militar de São Paulo, que, segundo a investigação, atuou como intermediário, coordenando a ação criminosa e recrutando os executores dos incêndios.

O alvo dos criminosos eram três imóveis pertencentes a Wang, um empresário chinês que vive há 13 anos em Feira de Santana. As lojas, localizadas no centro da cidade, foram atingidas pelo fogo, mas o incêndio foi controlado rapidamente. Já o galpão, situado no bairro Pedra do Descanso, sofreu danos mais severos, com as chamas demorando mais de uma hora e meia para serem apagadas. O telhado desabou durante o combate ao fogo, complicando o trabalho dos bombeiros.

Nos três imóveis, havia materiais inflamáveis, como caixas plásticas e embalagens. Além disso, os bombeiros encontraram uma garrafa pet com gasolina em uma das lojas. Marlom Reis, sócio do empresário Wang, revelou que o galpão armazenava cerca de R$ 3 milhões em eletrônicos, que foram completamente destruídos. O prejuízo total estimado com os danos materiais supera os R$ 15 milhões.

O incêndio no galpão causou ainda um dano colateral significativo: um prédio da prefeitura de Feira de Santana, localizado ao lado do galpão, teve sua parede rachada devido às altas temperaturas. Os bombeiros realizaram um processo de resfriamento no imóvel público para evitar que as chamas se espalhassem.

A rivalidade comercial entre os empresários envolvidos no caso é o principal fator por trás dos incêndios. A polícia ainda não forneceu detalhes sobre como o plano foi executado na prática, mas já há informações de que os criminosos usaram técnicas de planejamento sofisticadas.

 

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