PRF baiano é investigado por suspeita de traficar cocaína para o CV

Um policial rodoviário federal da Bahia, identificado como Diego Dias Duarte, está sendo investigado pela Polícia Federal por seu envolvimento no transporte de grandes quantidades de cocaína para o Comando Vermelho, facção criminosa com atuação no Ceará e outras regiões do país. Segundo informações da Polícia Federal, Diego Duarte e seu colega de farda, Raphael Angelo Alves da Nóbrega, são acusados de cobrar até R$ 2 mil por quilo de cocaína transportado para a organização criminosa.

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A dupla, que integra a Polícia Rodoviária Federal (PRF), teria sido responsável por transportar toneladas de drogas, além de utilizar informações sigilosas e privilegiadas para beneficiar o Comando Vermelho, como antecipação de blitzes e operações policiais. As investigações indicam que os dois policiais colaboravam diretamente com José Heliomar de Souza, conhecido como Léo, traficante líder da facção no estado de Rondônia.

A prisão de Diego Duarte e Raphael Angelo Alves da Nóbrega aconteceu no âmbito da Operação Puritas, deflagrada no dia 7 de novembro. A operação mirou um esquema de tráfico interestadual de drogas envolvendo policiais militares e federais, além de advogados e empresários. No total, 15 pessoas foram alvo da operação, sendo que outros três policiais militares também foram detidos, além de um advogado.

O PRF Diego Duarte, por sua vez, teve o mandado cumprido em Feira de Santana, mas teria sido localizado pela PF em Natal. Além de Duarte e Nóbrega, o advogado Rafael Dias Andrade Cunha, de Gandu, e o policial militar Francisco de Assis Araújo Melo, do 5º Batalhão da PM (Euclides da Cunha), foram presos.

De acordo com as investigações, os policiais tinham a função de transportar os entorpecentes, mas também prestavam serviços informativos ao Comando Vermelho, fornecendo dados confidenciais sobre movimentações policiais e operações de combate ao tráfico. Eles ainda apontavam rotas alternativas e informações sobre os pontos de controle de segurança, facilitando o transporte da droga e protegendo as atividades da facção criminosa.

Heliomar, o traficante líder do Comando Vermelho em Porto Velho (Rondônia), também teria intermediado a colaboração com os policiais, fornecendo informações sobre traficantes rivais, permitindo que os agentes da PRF realizassem flagrantes contra concorrentes do CV. O envolvimento com o tráfico teria levado a organização criminosa a um rápido crescimento, já que Heliomar usava o dinheiro do tráfico para lavar o dinheiro ilícito em empresas como locadoras de veículos e transportadoras.

 

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