Veja o calendário de pagamentos do Bolsa Família para novembro

Para melhorar a segurança do benefício, o Ministério do Desenvolvimento Social e a Caixa estão implementando novos recursos de segurança, como a confirmação de e-mail e telefone para o recebimento do código de autenticação.

A partir de 28 de outubro, os usuários com mais de um e-mail ou telefone cadastrados começaram a receber mensagens para escolher quais dados devem receber as notificações, o que é essencial para acessar o sistema.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, os usuários que possuem apenas uma opção de telefone e de e-mail não receberão a mensagem.

Para uma família ter direito ao benefício, a principal regra é de que a renda de cada pessoa integrante da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês.

Por exemplo, em uma família em que apenas uma pessoa trabalhe e tenha renda de um salário mínimo (R$1.412), e nessa família haja sete pessoas, a renda por pessoa é de R$201,71.

Como este valor está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, o núcleo familiar tem direito ao benefício.

Para fazer parte do benefício, é fundamental estar inscrito no Cadastro Único, com todos os dados corretos e atualizados.

Para realizar o cadastro, basta ir aos postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS. No momento da inscrição, apresente o CPF ou o título de eleitor.

Vale lembrar que, mesmo inscrita no Cadastro Único, a família não é inserida imediatamente no Bolsa Família. Todos os meses, o programa identifica automaticamente quais famílias estão aptas para receber o benefício.

Após entrarem no cronograma de pagamentos, as famílias precisam cumprir algumas regras para manter o benefício. Veja quais:

Saúde:

• Gestantes devem fazer o pré-natal;
• Cumprimento do calendário nacional de vacinação;
• Acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos.

Educação:

• Frequência escolar mínima de 60% para as crianças de quatro a cinco anos;
• Frequência escolar mínima de 75% para crianças e adolescentes de seis a 17 anos.

Além disso, os dados cadastrais precisam estar sempre atualizados. Se houver mudanças, como endereço, telefone de contato e integrantes da família, as informações precisam ser atualizadas.

Caso não aconteçam mudanças, é importante manter o cadastro atualizado pelo menos a cada 24 meses.

Para sacar o benefício, o responsável pela família recebe um cartão. O saque do benefício é feito pela Conta Poupança Social Digital atrelada ao CPF dele, desde que o cadastro esteja com as informações corretas e atualizadas. A conta é feita assim que o beneficiário é incluído no programa.

De acordo com o calendário mensal, o benefício é depositado mensalmente nesta conta, e é pago sempre nos últimos dez dias úteis do mês, de acordo com o último dígito do NIS. O Bolsa Família pode ser sacado nos seguintes locais:

• Agências da CAIXA, postos de atendimento bancários ou postos avançados de atendimento;
• Unidades lotéricas;
• Correspondentes CAIXA aqui;
• Terminais de autoatendimento;
• Unidades itinerantes.

Cada membro da família recebe R$ 142, por meio do Benefício de Renda de Cidadania. A soma do benefício do núcleo familiar deve ser no mínimo R$ 600, e nenhum pode receber menos do que isso.

Porém, caso a soma não alcance os R$ 600, a família recebe o Benefício Complementar. Como, por exemplo, uma família de quatro integrantes, que a soma do valor pago por pessoa é de R$ 568. Para que a família atinja o mínimo do pagamento, o Benefício Complementar adiciona os R$32 restantes ao benefício.

Vale destacar que outros valores também podem ser agregados ao valor do benefício. Veja quais: