MP-BA cumpre busca e apreensão em Feira de Santana em operação contra pornografia infantil

Na manhã desta quarta-feira (9/10), o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) cumpriu um mandado de busca e apreensão em Feira de Santana como parte da segunda fase da “Operação Canduras”, deflagrada nacionalmente pelo Ministério Público do Paraná. A ação visa desarticular uma rede criminosa envolvida na comercialização de fotos e vídeos de pornografia infantil, utilizando aplicativos de mensagens.
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Em Feira de Santana, as autoridades apreenderam um aparelho celular e um cartão de conta bancária. A operação está concentrada em 11 alvos que, conforme indicam as investigações, teriam adquirido conteúdos ilícitos de pornografia infantil. Prisões em flagrante foram efetuadas, com os detidos sendo acusados de posse e armazenamento de material pornográfico infantil.
As investigações tiveram início em março de 2023, após uma denúncia anônima registrada no serviço “Disque Direitos Humanos – Disque 100”, operado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A operação contou com o apoio de outros oito Ministérios Públicos e de Polícias Científicas de diferentes estados.
Além de Feira de Santana, foram cumpridos mandados nas cidades de Manaus (AM), Capanema (PR), Imperatriz (MA), Mossoró (RN), Pedra Branca (CE), Campo Grande (MS), São Carlos (SP), Presidente Epitácio (SP), Mogi Mirim (SP) e Lages (SC). No total, 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e duas prisões em flagrante foram realizadas.
Como denunciar
O MP-BA reforça a importância de denúncias de crimes relacionados à pornografia infantil. Casos podem ser informados pelo Disque 100 (Ministério dos Direitos Humanos), pelo Disque 127 (Ministério Público da Bahia), em Promotorias de Justiça locais ou pelo site de atendimento ao cidadão. Todos os processos relacionados tramitam em segredo de justiça.
Além disso, o MP-BA alerta pais e responsáveis sobre a importância de estarem atentos a qualquer alteração no comportamento de crianças e adolescentes, especialmente nas suas interações virtuais, e de reportarem qualquer prática suspeita de violência infantojuvenil às autoridades.