A Polícia Militar (PM) emitiu uma nota sobre o caso, afirmando que guarnições da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT/Rondesp RMS) estavam realizando patrulhamento na área quando avistaram “indivíduos em motos” que não teriam obedecido à ordem de parada. Conforme a versão da PM, os motociclistas atiraram contra os policiais enquanto tentavam fugir, o que resultou em uma troca de tiros. Após o confronto, Kauê foi encontrado ferido e levado ao Hospital Geral de Simões Filho, onde acabou não resistindo aos ferimentos.
Ainda segundo a PM, com o jovem foram apreendidos um revólver calibre 32, 59 pinos de cocaína e 33 frascos contendo maconha. No entanto, familiares e amigos de Kauê contestam a versão policial, alegando que o adolescente não tinha qualquer envolvimento com o crime e que foi morto injustamente.
Na manhã de quarta-feira, familiares e amigos realizaram um protesto na localidade conhecida como CIA I, em Simões Filho, próximo ao Condomínio Ipiranga. O grupo exigiu respostas das autoridades e pediu por justiça. Os manifestantes bloquearam a via com pneus e entulhos, cobrando uma investigação rigorosa sobre a morte do adolescente.
O caso segue sendo investigado, e a comunidade local aguarda esclarecimentos. A morte de Kauê levanta questões sobre a conduta policial em operações desse tipo e reforça as preocupações com a segurança de jovens em áreas periféricas.