João Paulo, candidato a prefeito de Teodoro Sampaio, é flagrado sem capacete na garupa de moto enquanto condutor dá “grau”

O candidato a prefeito de Teodoro Sampaio, João Paulo (AVANTE), protagonizou um episódio polêmico neste final de semana. Ele foi filmado sem capacete na garupa de uma motocicleta enquanto o condutor realizava manobras arriscadas conhecidas como “dar grau”. [Veja o vídeo no final da matéria]

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O episódio aconteceu neste domingo (22/9), durante um evento no Centro da cidade. As imagens, divulgadas nas redes sociais do próprio candidato, mostram o motociclista empinando a moto enquanto João Paulo permanece na garupa, sem qualquer equipamento de proteção.

Muitas pessoas criticaram o conteúdo do vídeo e classificaram o ato como irresponsável, especialmente por se tratar de uma figura pública em campanha eleitoral. O ato também chamou atenção pela presença de uma aglomeração de pessoas, incluindo crianças, no local onde as manobras eram realizadas.

“O cara não está tendo responsabilidade nem com a vida dele, imagine com o povo de Teodoro Sampaio. Ele sem capacete, nem nada, fazendo uma besteira dessas para ganhar votos”, disse um morador da cidade. Outra pessoa acrescentou “Se ele usasse capacete daria até para justificar, mas que exemplo ele dá sem usar capacete?”, questionou.

Segundo o Artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda é infração gravíssima, que resulta em multa e suspensão do direito de dirigir. O motociclista ainda pode ter o veículo recolhido junto com o documento de habilitação.

Este não é o primeiro episódio envolvendo polêmicas na campanha de João Paulo e sua base aliada. Recentemente, o vereador Kerreu (PSB), candidato à reeleição, foi alvo de críticas após divulgar um vídeo de campanha que simulava um assalto a seu veículo. Na gravação, os atores, que figuravam como assaltantes, ao reconhecerem o vereador, desistem do crime, o abraçam e pedem votos. O vídeo foi visto como uma suposta apologia ao crime, gerando indignação, especialmente em um momento em que a Bahia enfrenta uma onda crescente de violência e criminalidade.

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