BERIMBAU: Garoto de 6 anos é agredido pelo pai com cabo de vassoura

A mãe do menor relatou histórico de violência do genitor

Um homem foi denunciado por agredir o próprio filho, de 6 anos, com um cabo de vassoura, no último fim de semana, em Conceição do Jacuípe. O caso foi registrado na Delegacia Territorial do município na manhã desta terça-feira (27/2).

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O pai, identificado como Jonathan Nascimento dos Santos, morador do bairro das Lages, já tinha histórico de agressividade e estava proibido de se aproximar da mãe da criança, que possui medida protetiva contra ele. A mãe, que preferiu não se identificar, contou à equipe do portal FALA GENEFAX que se separou dele há um ano, após denunciar as agressões que sofria.

DENÚNCIA: Pai espanca filho com cabo de vassoura em Conceição do Jacuípe; mãe relata histórico de violência - Foto: Fala Genefax
DENÚNCIA: Pai espanca filho com cabo de vassoura em Conceição do Jacuípe; mãe relata histórico de violência – Foto: Fala Genefax

Ela disse que no sábado (24/2), encontrou o ex-marido na rua e ele pediu para levar o filho, com a autorização dela. Na segunda-feira (26), ao chegar em casa, a avó percebeu que a criança estava com o braço inchado e hematomas pelo rosto e pelo corpo.

O motivo da agressão, segundo o pai, foi que o filho teria derrubado uma cadeira e uma máquina de cortar cabelo em uma barbearia. O barbeiro ligou para ele e reclamou do comportamento da criança, que estava inquieta. Quando chegou em casa, ele pegou o cabo de vassoura e bateu no menino, sem arrependimento. Ele ainda disse que deveria ter batido era na cabeça dele.

DENÚNCIA: Pai espanca filho com cabo de vassoura em Conceição do Jacuípe; mãe relata histórico de violência - Foto: Fala Genefax
DENÚNCIA: Pai espanca filho com cabo de vassoura em Conceição do Jacuípe; mãe relata histórico de violência – Foto: Fala Genefax

A mãe levou o filho ao hospital, onde recebeu atendimento médico e foi liberado. Ela também foi à delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra o pai. Ele vai responder por lesão corporal e maus-tratos, e pode pegar até cinco anos de prisão, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A mãe pede que a justiça não deixe o caso impune.

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