‘ESTOU VIVO’: Paulinho conta com detalhes o acidente que sofreu em Conceição do Jacuípe

Um acidente marcou a noite do último domingo (11/2) em Conceição do Jacuípe após um motociclista atropelar um homem muito conhecido pela população da cidade na Rua Sérgio Cardoso. O jornalista Genefax foi na manhã desta quinta-feira (15/2) até a casa da vítima, Paulo César, ou ”Paulinho” como é conhecido, para contar detalhes do ocorrido.

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Ele trouxe com riqueza detalhes a linha do tempo de sua saída de casa até o momento do trágico ocorrido e o socorro que recebeu:

”Eu saí da casa do meu sobrinho e estava indo para a igreja, olhei para os lados e não vi carro nem moto passando. Vi que tinha uma moto próxima a mim, desviei dela e parei para atravessar a pista. Segui andando e foi no momento que fui atingido, senti o baque e perdi meus sentidos, ainda no local recebi os socorros. Fui levado para o Hospital Antônio Carlos Magalhães (ACM) e depois fui encaminhado para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana. Vomitei bastante no caminho, mas fui bem recebido e bem tratado no hospital pelos médicos e enfermeiros.”

No momento do acidente, a vítima acabou machucando a cabeça com o impacto da pancada na queda do acidente, onde precisou suturar o local com seis pontos. Além disso, ele também relatou que não recebeu assistência do condutor da motocicleta. ”Quem me deu assistência foi o meu sobrinho e a minha sobrinha. Ele sumiu! Eu não o vi e também não sei quem é, mas também não vou dar queixa, pois não sei qual pode ser a reação dele e não sei qual a intenção dele. Eu estou vivo e é isso que importa”, relatou.

Paulinho foi mais um refém da imprudência de muitos condutores da cidade, que pilotam em alta velocidade e que muitas vezes também estão alcoolizados, colocando em risco não só a própria vida, mas também a de outras pessoas enquanto trafegam acima do limite de velocidade permitido.

No meio do bate-papo, ele também compartilhou a sua paixão pelos circos, e também contou que já foi um artista circense. ”Já trabalhei em quatro circos! Já fui na Paraíba, no Ceará, em Pernambuco, em Alagoas e em Sergipe. O circo é a minha paixão, e toda vez que eu vejo fico fascinado! No período em que trabalhei com eles, eu vendia ingresso e trabalhava com o palhaço”, contou.

Depois do susto, o sentimento que fica é de alívio e gratidão, não só para a família e os amigos, mas também para o próprio Paulinho, que agradeceu pela vida e pela ajuda recebida. ”Não sabia que eu era tão querido! Não tenho nem como agradecer a Deus pela minha vida e também por essa hospedagem que estou recebendo na minha recuperação”, finalizou.

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