Após naufrágio que matou 8 pessoas, festival Madre Verão é adiado
Anúncio foi feito nesta quarta-feria (24). Vítimas voltavam do evento quando sofreram o naufrágio. Festival retorna nos dias 2 e 3 de fevereiro

A prefeitura de Madre de Deus anunciou, nesta quarta-feira (24/1), o adiamento da festa Madre Verão. A decisão foi tomada após o naufrágio de uma embarcação que deixou oito pessoas mortas no último domingo (21). As vítimas e os 14 feridos no acidente retornavam da festa, que acontecia na Ilha de Maria Guarda, pertencente a Madre de Deus.
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Para tomar a decisão, o prefeito Dailton Filho reuniu vereadores, secretários e ambulantes credenciados no evento para um encontro no auditória Magalhães Netto. O festival, que teria apresentações neste sábado (27) e domingo (28), teve as apresentações adiadas para os dias 2 e 3 de fevereiro, próximo fim de semana.
O Madre Verão Cultural, que também acontece na cidade, acontecerá no dia 1º de fevereiro, na Orla do município. O prefeito da cidade pontuou que a programação do evento sofrerá alterações, mas que isso não afetará a realização festival.
Além disso, a gestão municipal divulgou que um ato econômico em homenagem às vítimas da tragédia será realizado na Arena Madre Verão, também no dia 2 de fevereiro, às 18h.
O naufrágio
Uma embarcação naufragou em Madre de Deus, cidade da Região Metropolitana de Salvador, no domingo (21) e deixou oito pessoas mortas. O veículo ” Gostosão FF” saía da Ilha de Maria Guarda e seguia em direção ao Terminal Marítimo de Madre de Deus, quando naufragou no meio do caminho. Os passageiros retornavam da festa Madre Verão, promovida pela prefitura da cidade.
Segundo informações da Marinha do Brasil (MB), a embarcação estava inscrita na classe “saveiro”, de uso exclusivo para atividades esportivas ou de recreio. Isso significa que o barco não era habilitado para uso comercial.
No momento um inquérito da MB e da Polícia Civil investigam as responsabilidades e a informação de que o veículo estaria com um excesso de passageiros. O piloto do barco, identificado como Fábio Freitas, se apresentou a Polícia Civil na terça-feira (23) e foi ouvido.
Segundo a defesa, o barco de Fábio teria sido invadido por passageiros que estavam no local. Ele estaria usando a embarcação para transportar a família para a festa. O piloto perdeu a filha Flaviane, de 29 anos, e o neto, Jonathas Miguel, de 7. Os dois foram sepultados na segunda-feira (22).
Ainda na terça-feira (23), as buscas por desaparecidos no local foram encerradas pela MB e Corpo de Bombeiros. Segundo a Marinha, as buscas foram finalizadas porque não há mais indícios de desaparecidos. Os corpos das sétima e oitava vítimas do naufrágio foram encontrados por pescadores ainda nesta terça, próximos à Ilha de Maria Guarda.
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