MP opina que filha de Ederlan e Sara Mariano deve ficar com a família paterna
A audiência para decidir com quem ficaria a guarda da menina, que tem 11 anos, foi realizada no último dia 29 de novembro.

O Ministério Público da Bahia opinou que a filha de Ederlan e Sara Mariano deve continuar com a família paterna. A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (6/12).
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Procurado pela reportagem, o advogado Otto Lopes, que representa Ederlan, disse que não poderia comentar o assunto porque o processo está em segredo de Justiça.
A audiência para decidir com quem ficaria a guarda da menina, que tem 11 anos, foi realizada no último dia 29 de novembro. A juíza responsável pelo caso, que é substituta, resolveu não tomar uma decisão definitiva e deixou isso a cargo do juiz titular que vai julgar o processo.
Além disso, foi solicitada a opinião do MP no caso.
O CRIME
Sara Mariano desapareceu após sair de casa, no bairro de Valéria, em Salvador, para ir à cidade Dias D’Ávila, em um encontro de mulheres da igreja, no dia 24 de outubro. Mas essa história caiu por terra desde o primeiro momento.
Na quarta, Ederlan postou um vídeo nas redes sociais chorando ao lado da própria filha. “Tenho que dar alguma coisa para Esmeralda comer. A gente vai levantar de manhã. Vamos ter um dia corrido e vai dar tudo certo amanhã”, disse Ederlan. “A gente vai achar a mamãe amanhã”, contou a criança, chorando, ao lado do assassino.
Na sexta-feira, o corpo de Sara foi localizado parcialmente queimado às margens da BA-093, entre Dias D’Ávila e Camaçari. Ela foi enterrada na segunda-feira (30).
Além do próprio Ederlan, apontado como mandante do homicídio, estão presos Victor Gabriel Oliveira; um homem que se identifica como líder religioso, Weslen Pablo Correia de Jesus, o bispo Zadoque; e o motorista de transporte Gideão Duarte.
A Polícia Civil já sabe que Victor recebeu R$ 500 para participar do homicídio. Ele segurou Sara Mariano, pelos braços, para ela ser esfaqueada por Zadoque.
A defesa detalhou ainda que Victor e o Bispo Zadoque se conheciam há cerca de três meses, por meio da igreja que frequentavam, na cidade de Camaçari, e que Ederlan não estava presente na hora do crime. A conclusão do inquérito policial deve analisar ainda o trajeto do carro registrado pelo GPS, mensagens entre os suspeitos, câmeras de segurança que captaram eles no carro e com Sara Mariano.
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