“Frio e calculista, entrou na viatura cantando”, diz delegado sobre jovem que matou namorada por não aceitar gravidez

Alisson Ferreira Cerqueira, suspeito de matar a adolescente Eveny Brito Oliveira, que tinha 16 anos e estava grávida de 3 meses, foi preso nesta quinta-feira (23/11) na cidade de Valença. As investigações da Polícia Civil apontam que o crime foi cometido porque a estudante estava grávida.

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Adolescente foi encontrada morta — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Adolescente foi encontrada morta — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A jovem morava na cidade de Conceição da Feira e seu corpo foi encontrado em um matagal na zona rural de São Gonçalo dos Campos.

Segundo o delegado José Antônio, titular da Delegacia Territorial de Conceição da Feira, a estudante e o suspeito tiveram um relacionamento e após descobrir que ela tinha ficado grávida, ele queria que a jovem provocasse um aborto. Por ela não aceitar, Alisson cometeu o crime.

Delegado José Antônio, titular da Delegacia Territorial de Conceição da Feira - Foto: Reprodução/Central de Polícia
Delegado José Antônio, titular da Delegacia Territorial de Conceição da Feira – Foto: Reprodução/Central de Polícia

“Ele entrou na viatura [em Valença] cantando e, na condução aqui para Conceição da Feira, dormiu e ainda nos disse que na mesma noite do crime ele dormiu. Então trata-se de um elemento periculoso.”

Ainda de acordo com o delegado, o indivíduo estrangulou a adolescente, utilizou um carro para chegar na zona rural de São Gonçalo, arrastou o corpo por cerca de cinco metros, jogou combustível e ateou fogo.

“O corpo não estava totalmente carbonizado, mas já estava em estado de decomposição, mas a mãe reconheceu”, explicou. Em depoimento, o suspeito contou que buscou a adolescente nas proximidades da escola com o argumento que iria conversar com ela e uma amiga aconselhou a não ir.

“Eu, como delegado experiente há anos, fico arrepiado. O mundo de hoje tomou uma conotação onde coisas absurdas vem acontecendo, que chocam a gente mesmo com toda a experiência na polícia. É desumano, monstruoso”, finalizou o delegado.

 

 

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Blog Central de Polícia

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