Professor de capoeira investigado por importunar adolescentes é solto após audiência de custódia

O professor de capoeira investigado por importunar adolescentes em uma escola particular do bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador, foi solto no início da tarde desta sexta-feira (27/10), após a Justiça conceder a liberdade provisória dele após audiência de custódia.

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Segundo a delegada da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), Simone Moutinho, oito estudantes com idades entre 11 e 14 anos denunciaram Givanildo Neves Conceição, de 38 anos, conhecido como “Mestre Solidão”.

Com a decisão, Givanildo Conceição vai ter que comparecer a todos os atos processuais e manter o endereço atualizado sem sair de Salvador, sem a autorização judicial. O professor também precisará comparecer em juízo a cada dois meses no período de um ano.

Givanildo Conceição também não poderá sair durante a noite, inclusive nos finais de semana, e está proibido de entrar na escola das estudantes, além de manter qualquer contato com elas.

De acordo com a delegada Simone Moutinho, o investigado prestou depoimento e o interrogatório foi marcado por “um emaranhado de contradições”.

A direção da Escola Dom Pedro I disse que o profissional não faz parte do quadro de funcionários e enganou o porteiro para ter acesso ao local.

Segundo a direção da escola, o homem foi convidado para participar de uma oficina esportiva, na segunda-feira (23), dentro das atividades realizadas na Semana de Mobilização Científica (Semoc).

No entanto, conforme a escola, o investigado voltou para a escola quarta-feira (25), após mentir na portaria ao dizer que tinha sido chamado novamente para participar do evento, e que tinha o acesso autorizado pelo mesmo professor que o convidou na segunda. A direção afirmou que os porteiros acreditaram no suspeito, porque lembraram que ele tinha participado da atividade anterior.

A versão da escola foi confirmada por uma mãe de uma das alunas.

“Passou a mão em uma, passou na *** de outra, apertou em outra, se encostou em outra e se esfregou… E por aí vai”, disse a mulher , que preferiu não revelar a identidade.

O advogado que representa o professor de capoeira, Mádson Sousa, nega a versão apresentada pela escola. “Não houve qualquer ato delituoso. O que houve foi um tumulto, ele estava passando, pedindo licença e as supostas vítimas entenderam que foi um ato de assédio”, disse o advogado.

A defesa do professor contou ainda que Givanildo Conceição foi convidado por uma aluna para ir ao local. “Claro que quando a gente passa pedindo licença, há sempre o toque da mão no ombro, na mão, mas não com intenção de praticar algum tipo de crime”, afirmou Mádson Souza.

 

 

 

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