Baiana de acarajé denuncia caso de intolerância religiosa em Portugal
Carolina Alves de Brito foi alvo de um homem, identificado como Ruan Victor

Uma baiana, que mora em Lisboa, Portugal, há 21 anos, denunciou um caso de intolerância religiosa que sofreu após ser vítima do preconceito por baiana de acarajé.
Carolina Alves de Brito, de 41 anos, foi alvo de um homem, identificado como Ruan Victor, que expôs a religião e a profissão da baiana na web: “Não recomendo. Massa de acarajé mole e também o ambiente pesado com bonecos com tabaco na boca incentivando magias malignas”.
No Instagram, Carolina, que era moradora do bairro de Itapuã, lamentou o ocorrido e explicou que em Portugal, infelizmente, o preconceito e a intolerância religiosa não pode ser caracterizada como crime.
“Pela primeira vez, em mais de mil avaliações no Google, fomos vítimas de intolerância religiosa, que é crime no Brasil e prevê pena de 2 a 5 anos de prisão, diferentemente daqui de Portugal, onde a atitude preconceituosa não é considerada crime”.
Ainda na publicação, a baiana afirmou que os clientes sabem que o estabelecimento é um local de axé, e que os orixás serão sempre reverenciados.
A soteropolitana se mudou para Portugal quando ainda tinha 18 anos, após aprender as tradições das comidas de dendê. No país da Europa, Carol começou a trabalhar com culinária baiana e, atualmente, tem um restaurante em um dos bairros tradicionais de Lisboa.
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Correio 24horas