Família acusa maternidade de negligência médica após morte de bebê: ‘Gritava e eles nem davam atenção’

A família de Anthonny Santos acusa a Maternidade Tsylla Balbino, em Salvador, de negligência médica após a morte do bebê.
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O menino morreu na madrugada desta terça-feira (11/7). Os familiares de Anthonny Santos acusam a maternidade de ter forçado o parto normal.
Segundo os familiares do bebê, a bolsa de Larissa dos Santos Pacheco estourou por volta das 5h30 de domingo (9) e ela foi levada para a unidade de saúde. Neste período, ela ficou internada, enquanto os médicos induziam a mulher ter o parto normal.
De acordo com os familiares, o bebê, o primeiro filho de Larissa, tinha quase 4 kg e não havia passagem suficiente para o parto normal. A família pediu para a administração da maternidade para que o parto fosse feito cesáreo, por causa do sofrimento que a mãe de Anthonny apresentava.
No entanto, a família alega que os funcionários afirmaram que o local estava superlotado e que só tinha três médicos, já ocupados, para fazer o parto. A cesárea foi feita na madrugada desta terça e com os batimentos do coração fraco, o bebê não resistiu.
“Eu quero justiça pelo que fizeram com meu filho. Agora poderia estar com meu filho nos braços e não estou por causa deles. Poderiam muito bem fazer uma cesárea e agora eu estaria com meu filho nas mãos, mas eles não fizeram, me forçaram até o último segundo e eu não estava mais aguentando. Gritava e eles nem davam atenção”, disse a mãe de Anthonny Santos, Larissa dos Santos Pacheco.
A tia do menino, Aline Santos, disse a família fez um planejamento para a chegada do bebê e procura uma resposta da maternidade.
“Eles nos reuniram e tentaram explicar o que realmente aconteceu, mas as explicações não foram claras”, contou.
De acordo com a familiar, a direção da maternidade informou que todos os exames foram feitos e tanto a Larissa quanto Anthonny estavam bem.
“Mas bem como se quando eles começa resolveram fazer a cesariana já não tinha mais jeito? Foi essa pergunta que a gente fez e a resposta ficou no ar porque eles disseram que foi aberto uma sindicância e nos deu um prazo de uma semana para que eles possam estar esclarecendo para gente o que realmente aconteceu”, pontuou.
Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que lamenta a morte de qualquer bebê, mas afirmou que por cumprir determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM), não comenta ou fornece informações sobre pacientes.

 

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