Uma estudante que reside em Conceição do Jacuípe e utiliza o transporte universitário oferecido pela Prefeitura da cidade para dirigir-se até ao local onde estagia e à unidade de ensino onde estuda, em Feira de Santana, procurou o portal FALA GENEFAX nesta quarta-feira (31/5), para relatar alguns episódios recentes envolvendo a comissão responsável pela organização do itinerário.
A universitária, cujo nome preservaremos para proteger sua identidade, porque encontra-se sob cuidados médicos, utiliza o transporte desde 2017, no entanto, recentemente enfrentou diversos problemas ao tentar ter acesso a esse serviço. Ela relatou que no último dia 9 de maio questionou o motorista acerca do trajeto que estava sendo feito pelo van, seguindo através da Avenida Presidente Dutra, e não pela Avenida Getúlio Vargas, como costumava ser feito.
Após ter feito esses questionamentos, no dia 10, a mulher foi notificada pelo presidente da comissão. Ela recebeu um documento em que era convocada a participar de uma reunião, juntamente com as pessoas envolvidas na situação descrita acima. A estudante também foi informada que só poderia usar o transporte no período noturno, sendo que o seu estágio é durante a manhã e tarde. Ela chegou a encaminhar diversas mensagens para o presidente da comissão, a fim de entender sobre qual período não poderia usar o transporte e, além disso, queria um documento assinado pela comissão que comprovasse a legitimidade da proibição.
Ao comparecer na reunião, ocorrida também no dia 10, e que contou inclusive com representantes da gestão municipal, a universitária recebeu a informação de que o transporte não poderia ser acessado para ir até estágios.
Apesar da notificação, que ocorreu de maneira informal, a mulher continuou tendo acesso ao serviço normalmente. Ela relatou que nesta terça (30), alguns estudantes fizeram questionamentos em um grupo, criticando a organização e a falta de respeito aos alunos que utilizam o transporte. A estudante disse, ainda, que após tomar conhecimento das discussões que ocorreram no grupo, o presidente da comissão se dirigiu até o veículo onde ela estava, seguindo em direção ao estágio e a informou de que o seu acesso ao transporte estaria vedado, isso sem apresentar nenhuma documentação ou mesmo identificação profissional.
Conforme pontuado pela universitária, diversos alunos apresentam questionamentos acerca da organização do transporte, entretanto, nenhum deles chegou a sofrer nenhum tipo de retaliação. Ela ressalta que desde 2019 vem sofrendo esse tipo de perseguição por parte do presidente da comissão.
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Utilizo o transporte e não tenho nada a reclamar a cerca de organização que inclusive tem sido muito bem feita. As pessoas não se adaptam a normas e querem agir como se tivesse carro particular aí fica difícil.
RAPAZ, USO O TRANSPORTE DESDE 2019 E NUNCA ESTIVE TÃO BEM ASSISTIDA COMO ESTOU AGORA. FICO NA MAIORIA DAS VEZES O DIA TODO ESTUDANDO E TENHO TRANSPORTE TANTO NA IDA QUANDO NA VINDA. ESSA ESTUDANTE EM QUESTÃO SE CONTRADIZ MUITO NO RELATO DELA, SERÁ Q NÃO É ELA A PERSEGUIDORA?
Utilizo o transporte e não tenho nada a reclamar a cerca de organização que inclusive tem sido muito bem feita. As pessoas não se adaptam a normas e querem agir como se tivesse carro particular aí fica difícil.
RAPAZ, USO O TRANSPORTE DESDE 2019 E NUNCA ESTIVE TÃO BEM ASSISTIDA COMO ESTOU AGORA. FICO NA MAIORIA DAS VEZES O DIA TODO ESTUDANDO E TENHO TRANSPORTE TANTO NA IDA QUANDO NA VINDA. ESSA ESTUDANTE EM QUESTÃO SE CONTRADIZ MUITO NO RELATO DELA, SERÁ Q NÃO É ELA A PERSEGUIDORA?