Criança de 7 anos é enforcada por PM após manifestar apoio a Lula

Uma criança de 7 anos foi enforcada por um policial militar aposentado depois de manifestar apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Divinópolis (MG). O caso ocorreu no último domingo (30/10), mas ganhou repercussão na quinta-feira (3/11). A agressão é investigada pela Polícia Civil.
A mãe do menino registrou boletim de ocorrência. A criança foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Roberto. A criança passou por exames e, em seguida, foi liberada.
A TV Integração conversou com a mãe da criança, que preferiu não ser identificada. Ela disse que foi buscar o menino na casa do pai dele e, ao perceber os hematomas no pescoço da criança, questionou o que tinha acontecido.
“Ele [a criança] alegou que tinha ido na padaria buscar um lanche e tinha um policial aposentado que ‘brincando’ enforcou ele, deixando ele sem ar, até quase desmaiar. O pai dele viu, foi lá e falou: não faz isso, você está machucando o menino”, contou a mulher.
Ainda segundo a mãe da vítima, após a reação do pai da criança, o suspeito teria soltado o menino, que chegou a cair no chão. A agressão se deu porque a criança manifestou apoio ao candidato eleito a presidente Lula.
“Meu filho alega que, na conversa, ele falou que era Lula, e eles estavam discutindo sobre Lula e Bolsonaro. Não sei se foi o jeito que ele falou, mas o autor agrediu ele brutalmente deixando meu filho sem ar”, disse.
A mãe afirmou que, desde então, o menino mudou de comportamento, está assustado, com medo de sair de casa e tendo pesadelos constantes.
“É muita revolta, por que o agressor nem na delegacia foi. Ele alegou que era um policial e nada aconteceria com ele. Meu filho está com trauma, não dorme e, quando dorme, acorda gritando, pedindo ajuda, dizendo que está sem ar”, desabafou.
Boletim de ocorrência
No boletim de ocorrência, a PM informou que esteve na casa da família no Bairro Alto São Vicente, na noite de domingo. Após o relato da mulher, os militares prestaram assistência à família e encaminharam a criança para a UPA.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, as equipes se deslocaram até a residência do suposto autor, mas ele não foi localizado.

 

 

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