Um mecânico, identificado como Ademir Souza Paiva Júnior, de 33 anos, desapareceu na noite do último sábado (22/10). De acordo com informações de familiares, o homem saiu de sua casa, no bairro de Jardim Nova Esperança, em Salvador, por volta das 18h, para ir à uma oficina localizada no bairro de Valéria.
Segundo a namorada de Ademir, Graziele Souza, o homem foi à oficina para pegar peças de uma moto que colocou para pintar e pegar um dinheiro que o dono do estabelecimento estava lhe devendo. Ele chegou ao local às 18h13.
Às 18h50, pontuam os familiares, Ademir ligou para um amigo que estava lhe ajudando a vender alguns pneus. Depois de um tempo, ao tentar contato com o namorado, por volta das 19h25, Graziele não foi mais atendida, nem mesmo teve as suas mensagens respondidas. Os dois, inclusive, moram juntos.
“Eu fiquei bastante preocupada, por ser um bairro bem perigoso e, também, por eu não conhecer esse rapaz [dono da oficina] pessoalmente. Também pelo fato de esse rapaz estar com as peças dele desde o início do ano. Eu já vi Ademir ligando diversas vezes para ele […]”, relembrou a companheira de Ademir ao programa da TV Aratu, parceiro do portal FALA GENEFAX.
“Entrei em contato com o amigo [de Ademir] pedindo para que ligasse. O amigo ligou e ele também não atendeu. Então, pedi para o amigo ir até a oficina. Chegando lá, a oficina estava fechada”, completou.
Após constatar que o mecânico estava desaparecido, a família foi à Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) e registrou um Boletim de Ocorrência. No entanto, um primo de Ademir continuou buscando e acabou vendo o carro do parente passando pelo bairro de Valéria, por volta das 22h40.
Com esperança de encontrar Ademir, o primo, que não teve o nome revelado, foi atrás do veículo a bordo de uma motocicleta e bateu no vidro. No entanto, o condutor não parou e aumentou a velocidade. Após a fuga, o carro foi estacionado em uma rua escura e o homem que estava no interior do veículo saiu correndo.
Dentro do automóvel foram encontrados vestígios de sangue. “Tinham manchas de sangue na carroceria, marcas de unha no banco do carona e, aparentemente, a carroceria foi lavada, porque estava bem molhada”, concluiu Graziele. Ainda de acordo com ela, o dono da oficina alegou que Ademir não esteve no local.
A Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) segue investigando o caso.
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