TEODORO SAMPAIO: Órgãos e instituições esclarecem caso envolvendo criança de 6 anos que teria sido abusada sexualmente por outra

No dia 18 de julho deste ano a Polícia Civil de Teodoro Sampaio atendeu a uma ocorrência que tratava de um suposto ato infracional análogo à estupro de vulnerável que ocorreu na Escola Municipal Deputado Gastão Pedreira. De acordo com as informações, o caso envolvia uma criança de 8 anos, que teria abusado sexualmente de outra, de 6 anos.

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Conforme informado pelo delegado Idelfonso Monteiro, titular da DT, no mesmo dia do ocorrido uma equipe da Polícia Civil se dirigiu a escola a fim de tomar conhecimento dos fatos. “Fomos atendidos pela coordenadora, já que a diretora estaria de férias, que reportou para gente simplesmente que o fato não tinha chegado ao conhecimento, nada foi passado pelos monitores e nada de anormal aconteceu”, disse.

No dia posterior ao ocorrido, Antônia Benetida Santos, avó paterna e responsável pela criança que teria sido abusada, foi ouvida na delegacia. Ela informou que, ao dar banho no neto, ele sentiu um desconforto ao passar as mãos nas costas. O menino contou a uma tia, que reside em Simões Filhos, que havia sido abusado na escola por um colega. A criança afirmou ter sido puxada à força para o banheiro, agredida e estuprada.

Ainda de acordo com o delegado, a criança chegou a dar entrada em uma unidade de saúde da cidade, onde foram constatadas as lesões, posteriormente, ela foi encaminhada para uma unidade especializada, em Feira de Santana. De posse das informações, a polícia expediu guias para que o menino realizasse exames no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e, na sequência colheu depoimentos dos funcionários ligados a escola.

O Conselho Tutelar também realizou o acompanhamento do caso. No dia 20 de julho, o colegiado dirigiu-se a escola, para adotar as medidas necessárias. Já no dia 22, os funcionários do órgão foram informados pela responsável pela criança que a mesma estava se recuperando. Os encaminhamentos necessários foram feitos ao Ministério Público, por parte do Conselho, bem como ao Poder Judiciário, por parte da polícia.

Em uma entrevista concedida a uma emissora de televisão, Antônia Benetida alegou que o Conselho Tutelar e a Polícia Civil teriam se omitido em relação ao caso.

O Secretario de Educação do município, Wellington Alves, afirmou que, ao tomar ciência do caso, a pasta manteve-se cuidadosa no sentido de preservar a integridade das crianças envolvidas, além de ter acionado o Ministério Público.

“O caso foi que estendi, além da minha profissão de Secretario de Educação, por se tratar de um caso de violência eu disse a ela que eu, na qualidade de policial, se pudesse ajudá-la em algo mais me colocaria a disposição”, pontuou o secretario, que também atua como policial, ao ser questionado sobre o fato de que teria coagido a avó do garoto.

As conselheiras tutelares Eliana Conceição e Conceição Cruz foram acusadas pela avó da criança de omissão. Elas afirmaram que o órgão agiu de forma prudente, dentro das suas atribuições e, além disso, orientaram que a mulher tomasse cuidado ao tratar do assunto, em especial na frente da criança.

A mãe do menino de 8 anos, tido como suposto autor do ato infracional, preferiu preservar a identidade e disse  não acreditar que o filho cometeu o ato. “Meu filho agora está sendo exposto, como estuprador, é uma situação muito complicada. Depois do ato da avó da criança, meu filho chegou em casa dizendo que os alunos viram o que aconteceu e disseram que já sabiam quem estuprou, dizendo que era meu filho”, afirmou.

André Vieira, sobrinho de Antônia, afirmou não concordar com a atitude da tia. Procurada pela FALA GENEFAX, a mulher disse que não iria se pronunciar.

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