Professores de Santo Amaro fazem carreata em novo protesto a favor de reivindicações para categoria

Os professores da rede municipal de educação de Santo Amaro fizeram uma carreata, na segunda-feira (25/4), pelas ruas da cidade, em um novo protesto para reivindicar o reajuste retroativo a janeiro de 2020 para a categoria, além de outros direitos, a exemplo do Piso Nacional do Magistério, que não foram atendidos, até o momento, pela gestão do município.
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Os educadores entraram em greve, por tempo indeterminado, desde o dia 4 de abril, após a realização de uma Assembleia Geral. Eles também participaram da 30ª Sessão Ordinária da Câmara de Santo Amaro, no último dia 11, na qual o vereador Nelson da Pesca (PSDB) acusou a prefeita Alessandra Gomes (PSD) de encabeçar uma quadrilha organizada, e alegou, ainda, que os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização de Profissionais da Educação (Fundeb) estavam na Casa Legislativa desde o dia 21 de março.

Na Jornada Pedagógica 2022, a gestora afirmou não dispor de verba para atender aos pedidos dos manifestantes. No entanto, de acordo com Nelson da Pesca, “dinheiro tem à vontade”. Em uma carta aberta divulgada na segunda-feira, os docentes também rebateram as alegações de Alessandra.
“Estamos falando de funcionários remunerados por uma verba federal carimbada que chega sem atrasos. Além de não ser sacrifício algum pagar em dia, é um dever seu pagar e direito meu receber”, diz trecho do comunicado.

A prefeitura entrou com uma decisão judicial para que os professores retornem às salas de aula, muito embora não tenha sido feita nenhuma negociação com a categoria. “Cumpriremos quando formos notificados, respeitando o prazo após notificação, e a depender da entrada de recursos do nosso jurídico. Acataremos a decisão porque somos trabalhadores, honestos, pacíficos e, sobretudo, educadores”, menciona o texto.

Os manifestantes estiveram na Câmara de Vereadores, ao fim da carreata, onde mais uma vez entoaram “professor na rua, prefeita, a culpa é sua”, a fim de pedir uma audiência pública.

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