Uma brasileira que mora na Ucrânia relatou, nesta quinta-feira (24/2), que os homens não podem sair do país, e aguardam a convocação pelo Exército, para o voluntariado no conflito armado. A Rússia invadiu e atacou regiões ao sul e norte do território ucraniano, nesta madrugada.
Iasmin Avhustovych é baiana, tem 29 anos e é professora de Inglês. Casada com um ucraniano há seis meses, ela mora na cidade de Terebovlya, região de Ternopil, no oeste do país. Por causa da insegurança, ela e uma amiga da família buscam refúgio na Polônia, um dos países vizinhos. Durante a conversa, Iasmin estava em deslocamento, de carro.
“A guerra já começou para a gente. Meu marido achou melhor que eu fosse para a Polônia, ainda que eu não quisesse. Por enquanto, as notícias que temos é de ataque em todo o país, especialmente em áreas militares, e que as sirenes de emergência indicarão a necessidade de ir a uma base de proteção”, explicou.
Os principais pontos atacados pela Rússia ficam nas cidades de Kherson, Kharkiv (Carcóvia) e Mariupol, onde a situação está sendo controlada. Por causa da iminência de novos ataque, o governo ucraniano recruta homens voluntários em bases espalhadas pelo país.
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