A 116ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Conceição do Jacuípe aconteceu nesta quarta-feira (2/10), tendo vários embates decorrentes do relatório da comissão de orçamento, que rejeitou as contas do exercício de 2016 da prefeita Normélia Correia, devido diversas irregularidades no ano da sua reeleição.
A vereadora Juliene Vieira defendeu firmemente o relatório da comissão de orçamento, pois para ela, no ano eleitoral de 2016 houve um excesso de gastos com materiais de construção, além das palestras contabilizando R$ 1,2 milhão que nunca aconteceram e o projeto Brasil Alfabetizado, motivo de muita vergonha para cidade. A edil disse que a máquina pública funcionou para a reeleição da prefeita e fez um alerta: “Se os vereadores não fiscalizarem as armações que foram feitas em 2016, vai acontecer à mesma coisa em 2020.”
A parlamentar ainda revelou que o município gasta a incrível quantia R$ 50 mil por mês com material de construção (R$ 500 mil até o momento), para a vereadora, pode está acontecendo um caixa 2 em Conceição do Jacuípe, pois a Suzarte, empresa de material de construção, localizada em Salvador, vem ganhando várias licitações da prefeitura, mesmo em Conceição do Jacuípe tendo empresas de maior porte no setor.
Por fim, Juliene revelou que em conversa com uma promotora do Ministério Público (MP), foi aconselhado à criação de uma lei de acesso a informação própria do município. A parlamentar corroborou, citando o exemplo da arrecadação dos feirantes da cidade, onde não sabe quanto é arrecadado e em quais áreas são alocados os recursos.
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